terça-feira, 30 de outubro de 2007

TERÇA INSANA!


E os Cruéis assinam: Pesquisar, improvisar, tentar. Criar novas formas. Estamos sujeitos a estas experiências quando optamos pelo espaço que o outro escolhe para ver. Assim, um processo teatral nunca é neutro, não está atento a uma só forma, a um só núcleo. Automaticamente mexemos com vários códigos da comunicação humana, pois lidamos com associações que criam um novo objeto : a obra.
A própria efemeridade do palco nos conduz ao novo, ao híbrido e nos cabe a pergunta: o que devemos ou não devemos misturar, usar, ousar? Até o fim o teatro necessita de uma mecânica enérgica. Independente de suas localizações espaciais, temporais, sociais, ele é e produz ecos e se torna presente porque é capaz de “ler” o que já existe através de novos olhares.

2 comentários:

Vinícius Alves disse...

Lembro desse texto e o adoro desde a primeira vez que li!

Tentar!!! Incansadamente, insistentemente, sempre que houver e quando não houverem mais meios... Criá-los... Andar... Andar... Seguir sempre!

Esse texto não poderia ser mais completo: "O espaço que o outro escolhe para ver" e "ler o que já existe através de novos olhares"!

Vivas ao nosso Coletivo! De Cruéis, de bravos, fortes e resistentes artistas...

Beijas nos corações que amo de cá!
Vini

CRUÉIS TENTADORES disse...

SEMPRE ABALANDO